18 de agosto de 2009

Close-up, nomes e rubricas

CLOSE-UP

Detalha algo do personagem ou de um objeto.

CLOSE-UP – DOS PÉS DE JOÃO

tentando pisar na chave para escondê-la.

Nomes, rubricas

Para introduzir os diálogos, os nomes dos personagens são escritos em maiúsculas. Logo abaixo do nome, o roteirista pode dar instrução para o ator (rubrica) sugerindo como ele deve interpretar aquela fala. Este tipo de instrução, no entanto, só deve ser usado quando for realmente indispensável. Partimos do princípio que, ao estudar o seu personagem, o ator profissional, melhor do que ninguém, saberá como interpretar a cena. Caso isto não aconteça, ele certamente contará com a orientação do diretor.

Exemplo:

INT. LABORATÓRIO DE MALVADA – NOITE

A bruxa Malvada anda de um lado para o outro. Espia pela janela. Depois vai até o fogão a lenha e confere a poção mágica, dentro do caldeirão.


MALVADA
(furiosa)
Malvina! Onde anda essa menina com as
asas de morcego?
Meu feitiço vai acabar estragando!
No caso acima, a rubrica é dispensável.

Alguns roteiristas também usam a palavra PAUSA para indicar que o ator deve dar uma “parada” naquele ponto da fala. E ainda, TOM (T) para mudar a entonação da fala ou a intensidade da interpretação. Essas instruções também devem ser usadas somente nos casos indispensáveis.