É uma série de cenas interligadas por uma mesma idéia. Um filme pode ter quantas o roteirista quiser. Assim como o roteiro, ela tem que ter início, meio e fim. Alguns escritores costumam batizá-las. Exemplo: seqüência Autódromo.
Cena
É a menor unidade da ação dramática e seu objetivo: mover a história para frente. Saber organizar bem em seqüências, essas unidades é fundamental para uma boa estrutura. Ao pensar uma cena, descubra o que você pretende com ela (objetivo), a sua localização (onde) e a temporalidade (quando). Pergunte-se: por que ela é importante para a minha história? Em que ela move a ação?
Toda cena tem um protagonista, que não é necessariamente o herói de sua história (pode ser o vilão ou um personagem secundário). Crie a cena pensando neste protagonista, naquilo que ele tem que fazer para dar andamento na trama.
Como na seqüência, toda cena tem um início, meio e fim. Há quem diga que o bom roteirista começa uma cena pelo seu fim, isto é, mostra o essencial, sem perda de tempo. Você não precisa revelar todos os detalhes da vida do personagem. Escovar os dentes, tomar banho, vestir a roupa, tomar o café da manhã, por exemplo, são atividades que fazem parte do TEMPO REAL. Você vai mostrar isso em poucos segundos ou minutos de acordo com o TEMPO DRAMÁTICO, ou, tempo estético. Pode-se dizer que cada cena tem o seu e que toda a estrutura da história tem um TEMPO DRAMÁTICO TOTAL.
Crie conflitos, visualize ao máximo, cenas fracas são aquelas em que os diálogos carregam o peso dramático!