O lema deles é arrumar encrenca e divertir. Uma velha regra do teatro diz:“Faça-os chorar muito, faça-os rir um pouco”. O pícaro é usado na dramaturgia para manter esse equilíbrio. A função deste arquétipo é o Alívio Dramático.
Ele traz consigo a energia do palhaço provocando risos, pregando peças ou mesmo chamando a atenção da platéia para situações absurdas. Sua energia é veloz e, ao provocar os ânimos e os egos, ele pode induzir o Herói à mudança. No folclore brasileiro, um exemplo deste arquétipo é o Saci Pererê.
Ele traz consigo a energia do palhaço provocando risos, pregando peças ou mesmo chamando a atenção da platéia para situações absurdas. Sua energia é veloz e, ao provocar os ânimos e os egos, ele pode induzir o Herói à mudança. No folclore brasileiro, um exemplo deste arquétipo é o Saci Pererê.
Como já dissemos anteriormente, um personagem pode ter em sua composição mais de um arquétipo. Nos contos de fadas e no folclore, o Herói Picaresco aparece na pele de coelhos como Pernalonga, Patolino e Ligeirinho, nos desenhos animados.
No Brasil, podemos citar um grande Herói Picaresco: Didi Mocó, criado por Renato Aragão. Didi vai além: é um catalisador! Faz trapalhadas, chora, diverte e aponta mudanças, como no filme Os Vagabundos Trapalhões. Com mais de quarenta anos de vida Didi Mocó não mudou, continua com a mesma capacidade cômica.