3 de agosto de 2009

Paradigma de um roteiro

Paradigma é um modelo, o que não muda, permanece firme. Exemplo:

Como é o cavalo que você tem em sua mente? Independente de ser um pangaré ou um puro-sangue, certamente terá sempre cabeça, dorso, quatro patas e um rabo. Este é o paradigma.

Para Syd Field, o roteiro se divide em três atos:

Ato I (início) - nele apresentamos a premissa dramática, o contexto, a relação entre o personagem principal e os outros que participam da trama.

Ato II (meio) – nele criamos obstáculos e saídas para que o protagonista (herói) conquiste o seu objetivo. É a unidade da confrontação.

Ato III (fim) - nele encontramos a resolução e não a solução ou o fim da história. O herói pode alcançar ou não a sua meta, mas é importante que ele tire de sua trajetória um aprendizado.
(Manual do Roteiro; Syd Field)

Este tem sido o paradigma usado pelo homem desde os primórdios, quando começou a registrar suas experiências na arte rupestre, nas tragédias gregas até os dias de hoje, nos filmes considerados campeões de bilheteria.

Profissionais mais experientes afirmam que não há regras para se escrever roteiros, mas para quem está começando, seguir determinadas normas facilita o trabalho.